Nov 26, 2024
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Paralisação dos petroleiros do RS e do restante do país segue forte

Petroleiros de vários estados interromperam as atividades nesta sexta-feira, 10, em diversas unidades do Sistema Petrobrás. A paralisação de 24 horas convocada pela FUP foi aprovada em 12 dos 13 sindicatos filiados e teve início na quinta-feira, nos campos de produção terrestre do Ativo Norte da Bahia, que foram colocados à venda pela Petrobrás.

A greve da categoria é em defesa da soberania e da democracia e contra o desmonte da empresa, a entrega do Pré-Sal e os ataques aos direitos dos trabalhadores, que estão na agenda do governo golpista de Michel Temer e do presidente da Petrobrás, Pedro Parente.  

No final da noite de ontem e início da madrugada, os petroleiros iniciaram os cortes na rendição dos turnos das unidades operacionais no Paraná, Rio Grande do Sul, Norte Fluminense, Pernambuco, São Paulo, Duque de Caxias e Manaus. Pela manhã, somaram-se à paralisação trabalhadores das bases do Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Amazonas e bases administrativas.

Em Curitiba, petroleiros e trabalhadores de outras categorias ocuparam pela manhã o prédio administrativo da Petrobrás. Nas unidades operacionais da empresa no Paraná, a paralisação começou na madrugada, com corte na rendição dos turnos da Fafen, Repar, da Six e do Terminal de Paranaguá.

Em Santa Catarina, há paralisação parcial nos terminais de Itajaí e Guaramirim.

Na Refinaria Duque de Caxias, os trabalhadores montaram um acampamento, onde estão sendo realizadas diversas atividades e atos políticos em defesa da soberania e da democracia, com participação dos movimentos sociais. A paralisação tem adesão dos petroleiros do Terminal de Campos Elíseos e da Termoelétrica Governador Leonel Brizola.

Na Bacia de Campos, até o início da manhã, dez plataformas tinham aderido à paralisação, que teve início à zero hora, junto com o Terminal de Cabiúnas. 

Em Pernambuco, a paralisação começou na madrugada, com corte na rendição dos turnos do Terminal Aquaviário de Suape e da Refinaria Abreu e Lima, onde a adesão dos operadores é de 100%.

No Espírito Santo, os trabalhadores dos Terminais da Transpetro de Vitória e de Barra do Riacho aderiram à paralisação, assim como os petroleiros da Unidade de Tratamento de Gás (UTGSUL), das plataformas P-57 e P-58 e da sede administrativa da Petrobrás em Vitória (Edvit), onde o sindicato realiza pela manhã um ato contra o desmonte da empresa.

No Rio Grande do Sul, os trabalhadores da Refap cortaram a rendição do turno no início da madrugada e seguem na paralisação. No Unificado de São Paulo, oito bases começaram o movimento à zero hora, que prossegue ao longo do dia nas refinarias de Campinas (Replan) e Mauá (Recap), terminais da Transpetro e usinas termoelétricas.

No Amazonas, os trabalhadores da Refinaria de Manaus iniciaram a paralisação à zero hora e prosseguem ao longo do dia, junto com os petroleiros do Terminal da Transpetro de Solimões, que somaram-se à greve no início da manhã.

No Rio Grande do Norte, a paralisação começou na noite de quinta, nas áreas de produção do Campo do Rodrigues e na Termoelétrica. Pela manhã, os trabalhadores dos ativos de Mossoró, Pólo de Guamaré e das plataformas marítimas somaram-se à mobilização.

Fonte: FUP, com informações dos sindcatos

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