Desde o dia 1º deste mês, os petroleiros estão em greve contra o desmantelamento promovido pela atual diretoria da Petrobrás e as tentativas de entregar nosso petróleo para as exploradoras estrangeiras. Como uma forma de coerção, a Petrobrás vem mantendo funcionários em regime de cárcere privado para que não se juntem aos grevistas.
Os deputados da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia, Jeferson Fernandes (PT) e Pedro Ruas (PSOL) tentaram conversar com funcionários da Refinaria Alberto Paqualini (Refap), que fica no Rio Grande do Sul, mas foram barrados no local.
Segundo o sindicato dos petroleiros, o grupo trabalha há oito dias e é impedido de sair, sob ameaça de demissão e perda de direitos trabalhistas, para manter o funcionamento da refinaria. O caso não é isolado: funcionários também são mantidos em regime de trabalho contínuo em Cubatão, na Refinaria Presidente Bernardes, e em Paulínia, na Replan!
Vamos fazer barulho! Cárcere privado é crime e a Petrobrás está mantendo seus funcionários em regime análogo à escravidão, prova disso é o impedimento da visita dos deputados da Comissão de Direitos Humanos. O direito à greve é garantido a todos os trabalhadores e a categoria luta por um bem do povo brasileiro - isso significa que a luta dos petroleiros é a luta de todos nós. Petrobrás na lista suja! Libertem os funcionários!
Fonte: Muda Mais