Nov 26, 2024
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Bancários: as conquistas de 21 dias de greve

A grande maioria das assembleias realizadas na segunda-feira (26) em todo o País aprovou a proposta da Fenaban, assim como os acordos específicos do Banco do Brasil e da Caixa, encerrando a greve de 21 dias.

A proposta dos bancos eleva para 10% o índice de reajuste sobre o salário e em 14% os vales alimentação e refeição. Reajusta também em 10% o piso salarial e 10% sobre o valor fixo da regra básica e sobre o teto da parcela adicional da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), sendo que a parcela adicional será de 2,2% o lucro líquido a ser distribuído linearmente.

A nova proposta da Fenaban, apresentada no 19º dia da greve e após três duras rodadas de negociação, retomadas devido a força da mobilização da categoria, avançou depois que os bancos recuaram da proposição inicial e aceitaram considerar, para efeito de compensação, os dias de paralisação de 6 de outubro a 26 de outubro de 2015. Assim, um dia após a assinatura do acordo, os trabalhadores vão compensar no máximo uma hora por dia útil, até o dia 15 de dezembro.

“Chegamos ao limite das negociações e a categoria compreendeu os esforços feitos pelo Comando Nacional e pelo movimento sindical em todo o país, para garantir o melhor acordo possível. A intransigência dos bancos é a mesma e este ano foi reforçada pela desculpa de crise. O mais importante foi evitar retrocessos, com reajuste salarial e ampliação de conquistas específicas, que farão grande diferença na vida dos bancários”, analisa o diretor da Fetrafi-RS. Arnoni Hanke.

Porto Alegre – Os bancários da base do Sindicato de Porto Alegre, o maior do Estado, também aprovaram todas as propostas dos bancos no fim da tarde desta segunda-feira. O presidente do SindBancários, Everton Gimenis, explicou que, em 2015, a força da greve dos bancários, tanto nacionalmente quanto  na área do SindBancários e no Estado, conseguiu dobrar a tentativa dos banqueiros de impor um retrocesso histórico nas conquistas. “A Fenaban queria romper com o nosso ciclo de aumentos reais. Mas nós lutamos na nossa greve e conseguimos aumento real. No Banrisul, também fizemos uma greve forte. Temos que voltar a trabalhar amanhã de cabeça erguida e lutar todos os dias para manter o banco público”, disse Gimenis.

Colaboração do escritório Costa & Advogados Associados.

Fonte: Fetrafi-RS com informações da Contraf/CUT

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