Enquanto a FUP e seus Sindicatos buscam o entendimento, por parte da empresa, que é necessário uma mudança na política de gestão da Petrobrás e a retomada do crescimento e a garantia de uma Petrobrás integrada, responsável e forte, o presidente da empresa segue no caminho inverso!
Apresentamos a Pauta pelo Brasil como uma demonstração que os petroleiros e as petroleiras entendem a situação pela qual passa a empresa e consideram que, nesse momento difícil, é preciso buscar as melhores e mais criativas alternativas para continuarmos construindo a maior empresa do Brasil, como sempre fizemos em toda a história da Petrobrás.
No entanto, os gestores, ignorando a capacidade de sua força de trabalho, além de não responderem a pauta dos trabalhadores, tentam impor um acordo de trabalho rebaixado, reduzindo e descaracterizando conquistas históricas da categoria, separando as subsidiárias na mesa de negociação e insistindo no desmonte da empresa.
Em sua manifestação, no último depoimento da CPI da Petrobrás, o presidente Bendine, insiste no discurso: “Para trazer o endividamento da empresa a um patamar condizente, teremos que vender ativos...”, com isso, fazendo justiça ao apelido VENDINE!
Mas a categoria petroleira nunca fugiu à luta, nunca desistiu de encarar as dificuldades e encontrar alternativas, nem que para isso tenha de ir à greve e enfrentar gestores, polícia, exércitos, justiça ou governos.
A FUP e seus Sindicatos estão trabalhando, incansavelmente, contra a redução e/ou retirada de direitos, a venda de ativos, propondo alternativas contra o desmonte da empresa e, buscando de todas as formas possíveis garantir que a direção da empresa atenda nossas reivindicações, além de evitar a tramitação dos projetos de lei que afetam a soberania nacional e enfraquecem a Petrobrás. Mas, se nenhuma dessas alternativas for suficiente, também estamos atuando de forma a garantir que, na iminência de uma grande greve, estejamos plenamente resguardados pela Lei de Greve (Lei nº 7.783, de 28 de junho de 1989).
Para tanto, demandamos o Ministério Público do Trabalho, nacionalmente, e já fizemos duas reuniões pautando, além do regramento, as garantias asseguradas aos grevistas, contra as ações antissindicais, conforme os artigos, 11º e 6º, respectivamente.
Não queremos o desmonte da Petrobrás, nem a redução ou perda de direitos, se a proposta for essa, VAMOS À GREVE!
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