A Petrobrás apresentou proposta de ACT, para as cláusulas sociais, nesse dia 10/09/15. A FUP e seus sindicatos não compareceram à reunião pois, a empresa, manteve a posição de separação por empresas para negociação.
A proposta da Petrobrás não traz nenhum ganho nas cláusulas sócias, ao contrário, impõe retrocessos.
Pra quem achava que os nossos benefícios foram "concedidos", por que a empresa é "boazinha", fica o recado da própria empresa. Todas as nossas conquistas são fruto da nossa capacidade de mobilização e luta.
Por isso, mais do que nunca, fica evidente a necessidade de mantermos nossas posições.
A. - Não aceitamos:
1- A negociação sem a presença de todas as empresas;
2- A divisão e venda de pedaços da empresa;
3- A redução nos direitos já conquistados.
B. – Queremos:
1- Manutenção de todos os direitos dos trabalhadores;
2- Recomposição do efetivo;
3- Nova estrutura organizacional;
4- Nova política de saúde, meio ambiente e segurança;
5- Manutenção da Petrobrás Distribuidora S/A;
6- Manutenção dos investimentos nos campos maduros;
7- Incorporação integral de unidades controladas e subsidiárias (entre elas a Transpetro);
8- Conclusão dos projetos iniciados em 2014 (Abreu e Lima, Comperj, Fafen e plataformas);
9- Manutenção dos investimentos na indústria nacional;
10- Disponibilidade Unidades Termelétricas para atendimento das necessidades do País;
11- Manifestação pública de plena condição e interesse em permanecer como operadora única do pré-sal.
Todos nós entendemos o momento delicado pelo qual a empresa passa, seja financeiro, seja em sua imagem e, ninguém mais do que nós, a força de trabalho, estamos comprometidos. Realizamos nosso trabalho da melhor forma possível, levando a empresa a quebrar sucessivos recordes, por isso, não podemos ser penalizados.
Se as gerências, que sempre tem causado os grandes problemas no ambiente de trabalho, enviaram comunicados à força de trabalho, para que as pessoas reflitam que não é o momento de fazer uma greve, agora é o movimento sindical que provoca à reflexão:
"Nós é que vamos pagar a conta?"