Nov 26, 2024
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QUEM PAGA A CONTA?

A Petrobrás apresentou proposta de ACT, para as cláusulas sociais, nesse dia 10/09/15. A FUP e seus sindicatos não compareceram à reunião pois, a empresa, manteve a posição de separação por empresas para negociação.

A proposta da Petrobrás não traz nenhum ganho nas cláusulas sócias, ao contrário, impõe retrocessos.

Pra quem achava que os nossos benefícios foram "concedidos", por que a empresa é "boazinha", fica o recado da própria empresa. Todas as nossas conquistas são fruto da nossa capacidade de mobilização e luta.

Por isso, mais do que nunca, fica evidente a necessidade de mantermos nossas posições.

A.      - Não aceitamos:

1-    A negociação sem a presença de todas as empresas;

2-    A divisão e venda de pedaços da empresa;

3-    A redução nos direitos já conquistados.

B.      – Queremos:

1-    Manutenção de todos os direitos dos trabalhadores;

2-    Recomposição do efetivo;

3-    Nova estrutura organizacional;

4-    Nova política de saúde, meio ambiente e segurança;

5-    Manutenção da Petrobrás Distribuidora S/A;

6-    Manutenção dos investimentos nos campos maduros;

7-    Incorporação integral de unidades controladas e subsidiárias (entre elas a Transpetro);

8-    Conclusão dos projetos iniciados em 2014 (Abreu e Lima, Comperj, Fafen e plataformas);

9-    Manutenção dos investimentos na indústria nacional;

10-  Disponibilidade Unidades Termelétricas para atendimento das necessidades do País;

11-  Manifestação pública de plena condição e interesse em permanecer como operadora única do pré-sal.

Todos nós entendemos o momento delicado pelo qual a empresa passa, seja financeiro, seja em sua imagem e, ninguém mais do que nós, a força de trabalho, estamos comprometidos. Realizamos nosso trabalho da melhor forma possível, levando a empresa a quebrar sucessivos recordes, por isso, não podemos ser penalizados.

Se as gerências, que sempre tem causado os grandes problemas no ambiente de trabalho, enviaram comunicados à força de trabalho, para que as pessoas reflitam que não é o momento de fazer uma greve, agora é o movimento sindical que provoca à reflexão:

"Nós é que vamos pagar a conta?"

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