Nov 26, 2024
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Produção do pré-sal atinge 900 milhões de barris pela 1ª vez em junho

A produção total de petróleo e gás natural no Brasil no mês de junho alcançou aproximadamente 2,997 milhões de barris de óleo equivalente (boe) por dia, sendo 2,396 milhões de barris diários de petróleo e 95,5 milhões de metros cúbicos de gás natural, segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Petróleo, gás Natural e Biocombustíveis (ANP). 

Houve aumento de 6,7% na produção de petróleo se comparada com o mesmo mês em 2014 e redução de 0,7% na comparação com o mês anterior. A produção de gás natural aumentou 2,6% frente ao mês anterior e aumentou 10,3% se comparada a junho de 2014. Mais informações no Boletim da Produção da ANP.

Pré-sal

A produção do pré-sal, oriunda de 52 poços, foi de 751,2 mil barris por dia (bbl/d) de petróleo e 27,8 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d) de gás natural, totalizando 926,1 mil barris de óleo equivalente por dia, um aumento de 3,4% em relação ao mês anterior. Os poços do “pré-sal” são aqueles cuja produção é realizada no horizonte geológico denominado pré-sal, em campos localizados na área definida no inciso IV do caput do art. 2º da Lei nº 12.351, de 2010.

Queima de gás

O aproveitamento do gás natural no mês foi de 96,2%. A queima de gás natural em junho foi de 3,6 milhões de metros cúbicos por dia, um aumento de aproximadamente 12,9% em relação ao mês anterior e redução de 15,1% em relação a junho de 2014.

Campos produtores

Cerca de 92,7% da produção de petróleo e gás natural foi proveniente de campos operados pela Petrobras. Aproximadamente 93,3% da produção de petróleo e 75,9% da produção de gás natural do Brasil foram extraídos de campos marítimos.

O campo de Roncador, na bacia de Campos, foi o de maior produção de petróleo, com uma média de 371,1 mil barris por dia, e o campo de Lula, na bacia de Santos, foi o maior produtor de gás natural, com uma produção média de 13,1 milhões de metros cúbicos por dia.

A plataforma P-52, localizada no campo de Roncador, produziu, através de 17 poços a ela interligados, cerca de 160 mil barris de óleo equivalente por dia e foi a plataforma com maior produção. Os campos cujos contratos são de acumulações marginais produziram um total de 78,7 barris diários de petróleo e 20,8 mil metros cúbicos de gás natural. Dentre esses campos, Bom Lugar, operado pela Alvopetro, foi o maior produtor de petróleo, com 30,3 bbl/d, e Morro do Barro, operado pela Panergy, foi o maior produtor de gás natural, com 19,8 Mm³/d.

A produção procedente das bacias maduras terrestres (campos/TLDs das bacias do Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) foi de 162,4 mil barris de óleo equivalente por dia, sendo 133,3 mil barris de petróleo por dia e 4,6 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia. Desse total, 4,1 mil barris de óleo equivalente por dia foram produzidos por concessões não operadas pela Petrobras, sendo 332 barris de óleo equivalente por dia no estado de Alagoas, 2,067 mil barris de óleo equivalente por dia na Bahia, 21 barris de óleo equivalente por dia no Espírito Santo, 1,426 mil barris de óleo equivalente por dia no Rio Grande do Norte e 210 barris de óleo equivalente por dia em Sergipe.

Outras informações

Em junho de 2015, 303 concessões, operadas por 26 empresas, foram responsáveis pela produção nacional. Destas, 80 são concessões marítimas e 223 terrestres. Do total das concessões produtoras, oito são relativas a contratos de áreas contendo acumulações marginais.

O grau API médio do petróleo produzido no mês foi de aproximadamente 25, sendo que 8,3% da produção é considerada óleo leve (>=31°API), 60,6%, óleo médio (>=22 API e <31 API), e 31,1%, óleo pesado (<22 API), de acordo com a classificação da Portaria ANP nº 09/2000.

A produção de petróleo e gás natural no Brasil foi oriunda de 9.002 poços, sendo 772 marítimos e 8.230 terrestres. O campo com o maior número de poços produtores foi Canto do Amaro, na bacia Potiguar, com 1.105 poços. Marlim, na bacia de Campos, foi o campo marítimo com maior número de poços produtores, 53 no total.

Fonte: Jornal do Brasil

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