Nov 26, 2024
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Diretoria da Petrobrás provoca categoria

Em comunicado, risível, à força de trabalho, a Petrobrás tenta desmobilizar a greve de 24 horas, marcada para a próxima sexta-feira (24).

A paralisação, aprovada por ampla maioria, é o resultado de fortes debates na V Plenária Nacional da FUP, que priorizou uma pauta política em defesa da companhia e contra o plano de desinvestimentos e venda de ativos, anunciado pela diretoria da empresa.

Os petroleiros e as petroleiras, que constroem esta gigante do setor petróleo, entendem que uma política de investimentos consistente, significa a sustentação, o desenvolvimento e impede que ocorram retrocessos nos avanços sociais da empresa e do país.

Com a chamada: “A Petrobras convida sua força de trabalho a refletir sobre o momento que está enfrentando e o papel de cada um na defesa da imagem e na construção do futuro da companhia.”, a direção da empresa procura enganar a categoria, tentando convencê-la a defender um plano de negócios indefensável.

Mas, na mesma nota, na sequência, apresentam os verdadeiros motivos da proposta: “...o aumento da rentabilidade com geração de valor para os acionistas...” e “...garantir o melhor retorno no curto e médio prazo, com ênfase na geração de fluxo de caixa”.

Está aí! É exatamente contra isso que a categoria está em luta.

A categoria sabe que a Petrobrás não pode ser usada para garantir exclusivamente os lucros aos acionistas e aos especuladores. A Petrobrás é uma empresa que promove desenvolvimento econômico e social, ciência e tecnologia, para o Brasil.

Enquanto a FUP e seus Sindicatos defendem o protagonismo da Petrobrás, como indutora de desenvolvimento, a direção da empresa é omissa, foge da responsabilidade e joga no lixo o seu lema histórico: O DESAFIO É A NOSSA ENERGIA.

Quando cobrada a assumir, publicamente, a sua plena condição e o seu interesse em permanecer como operadora única dos campos do pré-sal, sua manifestação é: “a companhia não pode interferir nos debates políticos sobre mudanças na legislação brasileira. Como qualquer outra empresa, cabe à Petrobras cumprir a lei vigente”.

A Petrobrás nunca foi covarde ou fugiu das suas responsabilidades, além de sempre defender seus interesses e os interesses da nação brasileira. Sempre nos momentos difíceis foi quando encontrou as mais promissoras e criativas formas de crescer.

Com o plano de negócio apresentado, a diretoria da empresa assume a mesma postura das gestões da década de noventa, que pretendiam dividir, enfraquecer e privatizar a Petrobrás e, por não terem capacidade, abrem mão de administrar, ou pior, terceirizam, uma das maiores empresas do mundo.

Que essa mensagem, da empresa, sirva de incentivo para a categoria levantar-se contra essa administração que prefere priorizar os rentistas e o capital especulativo internacional e vai contra os interesses da Petrobrás e do Brasil.

A nossa resposta será: SEXTA-FEIRA, 24 DE JULHO, GREVE NACIONAL! 

 

Defender a Petrobrás é defender o Brasil!

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