O 1º de maio foi de luta para a categoria petroleira. Os dirigentes do Sindipetro-RS participaram do Ato chamado pela CUT, que reuniu milhares trabalhadores de diferentes categorias as margens do Guaíba. A Usina do Gasômetro, um dos pontos turísticos mais conhecidos da capital, serviu de palco para protestar contra o que está sendo um dos maiores ataques aos direitos à classe trabalhadora, que é aprovação do PL 4330 na Câmara.
Durante a tarde, representantes dos movimentos sociais defenderam pautas relacionadas aos jovens, negros, mulheres, estudantes, LGBT, direitos humanos, reforma urbana para garantir direito à moradia digna a todos, reforma agrária, reforma política com o fim do financiamento empresarial para campanhas eleitorais. O massacre aos professores do Paraná foi lembrado e repudiado com veemência em diversos momentos.
PL 4330
O ataque que a classe trabalhadora está sofrendo com a aprovação do PL 4330/04, que regulamenta a terceirização em qualquer atividade da empresa foi a pauta principal. Políticos de partidos que apoiam a luta das centrais sindicais em combater a terceirização se manifestaram assumindo o compromisso com os presentes em debater o assunto com toda a sociedade e vetar o PL no Senado Federal.
Encerrando o ato do Dia do Trabalhador, o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo, agradeceu a mobilização dos sindicados filiados à entidade e salientou que a mobilização contra o 4330 deve se intensificar ainda mais.
“Também temos que ficar atentos ao ajuste fiscal do governo. Se querem equilibrar as contas que façam taxando as grandes fortunas e não retirando direito dos trabalhadores”, disse Nespolo, se referindo as Medidas Provisórias 664 e 665.
O dirigente também chamou atenção para a precarização do serviço público no RS. “Nós vamos defender os servidores públicos contra qualquer desmonte do Estado que parta do executivo.”
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