Nov 25, 2024
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1º de Maio não é dia de festa. É dia de luta!

O Sindipetro-RS convida os petroleiros e petroleiras, da ativa e aposentados, para participarem da programação desse 1º de maio – Dia do Trabalhador. A atividade está sendo chamada pelas centrais sindicais, sindicatos e movimentos sociais. Será às 14h, na Usina do Gasômetro, em Porto Alegre. Vamos mostrar nossa indignação contra o PL 4330, com as tentativas de ataques a nossos direitos e nos manifestar em defesa da Petrobrás, entre outras pautas.

Luta está na origem da data

A origem do 1º de maio está relacionada principalmente, a luta dos trabalhadores pela jornada de 8 horas e melhorias nas condições de trabalho. Hoje, nossa luta pela manutenção dos direitos dos trabalhadores é tão importante quanto foi a jornada de 8 horas. Vivemos um tempo onde todos os direitos estão para serem pisoteados e não podemos permitir o retrocesso no que conquistamos com muita luta e com a vida de muitos companheiros.

No dia 1º de maio de 1886, em Chicago (EUA), teve início uma greve por melhores salários e condições de trabalho. A principal bandeira era a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias. No dia 3 de maio, a greve continuava, e na frente de uma das fábricas, a polícia matou seis operários. No dia 4, houve uma grande manifestação de protesto e os manifestantes foram atacados por policiais, com a morte de centenas de pessoas, milhares de presos e sedes de sindicatos incendiadas.

Os principais líderes do movimento grevista foram condenados à morte na forca. Após este episódio, em 1981, no 2º Congresso da Segunda Internacional, realizado em Bruxelas, foi aprovada a resolução histórica de estabelecer o 1º de maio como um dia de união dos trabalhadores de todos os países, durante o qual os trabalhadores devem manifestar os objetivos comuns de suas reivindicações, bem como sua solidariedade.

No Brasil, as comemorações do 1º de maio, também estiveram, relacionadas à luta por melhores salários e pela redução da jornada. A primeira manifestação ocorreu em Santos, em 1895.

Agora, passados mais de um século, nossas lutas continuam tão importantes quanto naquela época, especialmente para evitarmos o retrocesso e liquidação dos direitos, muitos deles conquistados com a morte dos trabalhadores.

E assim como foi desde o início, será somente a nossa unidade e fortes mobilizações de rua que poderão barrar os ataques que estamos sofrendo.

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