Nov 25, 2024
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Aposentados e pensionistas voltam a ocupar a Petros e exigem posicionamento sobre o pagamento dos níveis

Cerca de 200 aposentados e pensionistas do Sistema Petrobrás estão ocupando desde o início da manhã desta quarta-feira, 10, a entrada da sede da Petros, na Rua do Ouvidor, no Rio de Janeiro, para cobrar o cumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho, que garante o pagamento dos níveis de 2004, 2005 e 2006. A ocupação está sendo conduzida pela direção da FUP, que exige a apresentação imediata de um calendário de pagamento pelo Conselho Deliberativo, que está reunido para se posicionar sobre o acordo.

No último dia 28, após pressão da Federação, o Conselho Deliberativo aprovou a contratação de um escritório jurídico para realizar um parecer externo sobre os impactos do pagamento dos níveis. Na ocasião, a FUP, junto com os aposentados e pensionistas, ocupou a sala de reunião do Conselho, exigindo a aprovação do acordo, independentemente do parecer. Os conselheiros concordaram em realizar uma reunião extraordinária nesta quarta-feira, 10, para se posicionarem sobre o acordo.

O presidente do Conselho Deliberativo da Petros informou que recebeu o parecer externo na última segunda-feira, 08, mas quer um prazo maior para se posicionar, alegando que ainda precisa de esclarecimentos sobre algumas questões relativas ao acordo. A FUP exigiu uma resposta imediata do Conselho, ressaltando que a Petros já teve tempo mais do que suficiente para analisar o processo e deliberar pelo pagamento dos níveis, conforme acordado na campanha reivindicatória.

"Hoje, os conselheiros e diretores não saem da Petros enquanto não houver um posicionamento sobre o pagamento dos níveis. O encaminhamento da FUP é de que esta decisão seja tomada hoje. Os aposentados e pensionistas não aceitam mais enrolação", ressaltou o coordenador da FUP, José Maria Rangel.

Participam da ocupação aposentados e pensionistas do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Duque de Caxias, Norte Fluminense, Minas Gerais, Bahia, São Paulo e Amazonas. Eles continuarão na sede da Petros até que haja uma decisão sobre o pagamento dos níveis.

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