Está marcado para está quarta-feira, 03, a audiência de conciliação que o Tribunal Superior do Trabalho (TST) iniciou no último dia 18, em função do Dissídio Coletivo de Natureza Jurídica ingressado pela Petrobrás para tentar intervir nos resultados das ações ganhas pelos seus sindicatos e que garantem o pagamento correto da RMNR. A empresa, em vez de apresentar uma proposta, tentou manobrar a audiência, distorcendo a realidade econômica da grande maioria dos trabalhadores. Além de querer reescrever a cláusula da RMNR, a Petrobrás ainda tentou desqualificar o Adicional de Periculosidade, propondo uma fórmula que reduz o pagamento para quem atua nas áreas operacionais.
Como se não bastasse isso, a Gerência de RH ainda apresentou ao ministro do TST um quadro de salários que, segundo os gestores, são altamente impactados pela RMNR. Mais uma manobra da Petrobrás, já que pinçou algumas das maiores remunerações que pratica e majorou o valor pelo teto com quantidades inaceitáveis de horas extras. Ou seja, a empresa criou a RMNR, à revelia das cobranças da FUP de aplicação correta do Adicional de Periculosidade, e agora usa de má fé para tentar se esquivar do problema.
O TST cobrou que a Petrobrás apresente nos próximos dias uma planilha com todas as faixas remuneratórias de seus trabalhadores, com e sem horas extras, incluindo o número de funcionários em cada faixa. O ministro do TST também cobrou que a empresa formule uma proposta para resolver as ações judiciais em tramitação e as já transitadas em julgado.
O Sindipetro-RS, juntamente com o assessor jurídico Abrão Blumberg, esteve no dia 26 na UTE, e no dia 27 na Refap, para esclarecer e relatar informações, sobre as audiências que trata da RMNR, aos trabalhadores e trabalhadoras.
Com informações da FUP