Estamos na semana final que antecede a grande decisão, dos brasileiros e brasileiras, sobre que destino querem dar à Nação, para os próximos quatro anos. Esta tarefa, de decidir o destino, é coberta de responsabilidades e não nos permite errar.
“Todos os indicadores sociais apontam que o Brasil avançou nos últimos anos.
Saímos da vergonhosa situação de submissão ao Fundo Monetário Internacional (FMI). Talvez os mais jovens nem saibam, mas houve um tempo em que um grupinho chamado “missão do FMI” fazia ameaças ao governo caso metas impostas pelo fundo não fossem cumpridas.
Mas esse tempo passou. O salário mínimo que era 70 dólares em 2002, hoje é mais de 300 dólares. E o programa habitacional do país é um sucesso. Descobrimos que somos donos de uma das maiores reservas de petróleo do mundo.
Nosso povo avança para uma consciência contrária a todo tipo de preconceito e não aceita mais passivamente a violência contra as mulheres. O povo brasileiro quer garantir tudo o que está bom e avançar. Por isso, saímos às ruas para lutar por água, por moradia, por melhores condições de trabalho.
Queremos educação e saúde pública, transporte barato e de qualidade. Nenhum passo atrás. Avançar, avançar e construir um país cada vez melhor.”(fonte: Brasil de Fato especial)
Os jovens também são responsáveis pelo país que queremos
Esta eleição está sendo marcada por uma legião de jovens, que, em 2002, quando o Brasil mudou de rumo e elegeu um projeto político nacionalista, de fortalecimento da democracia, de inclusão social e de mais justiça social, eram adolescentes, na faixa dos 10, 12, 14 anos. Quem hoje tem 25, tinha 13 à época e quem hoje tem 18, tinha 6 anos. São jovens que, felizmente, não viveram num país muito diferente – para pior – do que vivem hoje. Faltam parâmetros de comparação, por isso é preciso conhecer um pouco desta história, para que não caiam no discurso fácil de “mudar pois tem de haver rotatividade de poder” que tenta ressuscitar um projeto político neoliberal que tanto mal fez a este país e ao seu povo.
Inflação descontrolada e desemprego
Trata-se, portanto, de uma geração que não viveu um período na história do país, onde a inflação era descontrolada (mais de 70% ao mês), os preços eram remarcados diariamente, os salários arrochados e o desemprego imperavam. Uma geração que não viveu a crueldade e o crime, que foram as privatizações, que entregou empresas nacionais a preço de banana para grupos internacionais e geraram milhares de desempregados. Um período da nossa história, onde os crimes cometidos com recursos públicos em vez de serem livremente divulgados na imprensa por estarem sendo investigados às claras e os responsáveis punidos, eram engavetados.
Dez áreas para refletir