Uma caravana partiu do Sindipetro-RS, na manhã dessa segunda-feira, 29 de setembro, levando petroleiros para o Ato em defesa do Polo Naval, Pré-Sal, da Petrobrás e do Brasil, em Rio Grande. Promovido pelos movimentos sociais e pelos sindicatos, reuniu centenas de pessoas no Largo Dr. Pio.
O presidente estadual da CUT-RS, Claudir Nespolo, destacou a importância da indústria naval na geração de emprego e renda para o estado: “Se não fosse o Polo Naval, não teria tantos empregos em Charqueadas, Triunfo, Pelotas e Rio Grande. O Polo Naval criou milhares de empregos e fortaleceu o interior do Rio Grande do Sul”.
O presidente do Sindipetro-RS, Fernando Maia da Costa, falou em seus discurso: “Os petroleiros brigam desde 1950 para mudar o futuro do país. Lutam para construir uma nação mais rica. A realidade de um país só muda quando o povo vai a luta. A luta pelo pré-sal, a luta pela Petrobrás é uma constante na vida dos petroleiros e petroleiras, pois essa riqueza vai para aquilo que o país mais necessita, que é saúde e educação.”
O diretor de Formação da FUP, Dary Beck Filho, falou do objetivo dessa luta: “a nossa categoria sabe da importância da descoberta do pré-sal. O nosso país tirou o bilhete premiado. Não podemos deixar que essa riqueza vire lucro para acionistas de Nova Iorque, vamos lutar para que essa descoberta se transforme em mais investimento em saúde e educação para o Brasil.
O pré-sal e a Petrobrás são responsáveis por 13% do PIB no país. Fazendo uma comparação, se todo o petróleo localizado nesta gigantesca reserva fosse convertido em dinheiro, o valor seria suficiente para comprar 160 milhões de ambulâncias do SAMU, construir 258 milhões de casas populares, e criar 41 milhões de postos de saúde. O setor naval já gera 320 mil empregos no país. Só em Rio Grande, o Polo Naval gerou emprego para 12 mil trabalhadores.
Além da participação do Sindipetro-RS e da CUT-RS, estiveram no Ato a Confederação Nacional dos Metalúrgicos, Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias e Cooperativas da Alimentação de Pelotas, o Sindicato dos Técnicos Administrativos da Universidade Federal de Rio Grande (APTAFURG), o Sindicato dos Metalúrgicos de Pelotas e Rio Grande, a Marcha Mundial das Mulheres, MST e demais sindicatos e movimentos sociais.