Nesse momento grave em que os petroleiros e os movimentos sociais voltam às ruas para defender a Petrobrás dos ataques privatistas da direita, os divisionistas se unem à gerentalha tucana para municiar os detratores da empresa. Em mais um factóide sem qualquer sustentação de conteúdo, o Globo publicou no domingo, 27, matéria de página inteira, cuja manchete - "PT provoca crise em fundo de pensão da Petrobrás"-, por si só já denuncia a intenção eleitoreira do jornal que apoiou a ditadura militar e todas as políticas tucanas de privatização e de ataques aos direitos dos trabalhadores.
Com informações distorcidas e sem embasamentos técnicos e/ou atuariais, a matéria usa como fontes os conselheiros da Petros que fazem oposição à FUP. É clara a aliança dos divisionistas com os neoliberais que ainda estão entranhados na gestão da Petrobrás, alimentando os tucanos e a mídia na tentativa de linchamento público da estatal, com fins eleitoreiros e privatistas. Ou será que alguém ainda tem dúvidas sobre isso?
A matéria vazia e cheia de denuncismos sobre a participação de ex-sindicalistas e petistas na gestão da Petros mais parece um boletim de campanha eleitoral dos divisionistas, que sem o menor constrangimento, tentam tirar proveito político da guerra sórdida armada pela direita para tentar desmoralizar a Petrobrás. Enquanto a FUP, a CUT, a CTB, a Via Campesina, a UNE e tantos outros movimentos sociais comprometidos com a soberania e os interesses do povo brasileiro se unem em mais um grande movimento nacional para defender a Petrobrás dos entreguistas, o PSTU, a AEPET e outros divisionistas atuam na direção contrária, servindo de correia de transmissão para os que atacam a estatal.
Já vimos esse filme várias vezes. A irresponsabilidade e o oportunismo dos divisionistas podem custar caro não só aos petroleiros, como ao povo brasileiro. Alianças espúrias com a direita nesse momento crucial colocam em risco as conquistas dos petroleiros, como também o patrimônio nacional e o desenvolvimento do país. É nessas horas que sabemos de que lado estão as direções sindicais e os representantes da classe trabalhadora.
A FUP e seus sindicatos têm lado e por isso estão novamente nas ruas para impedir que a Petrobrás seja golpeada por aqueles que sempre defenderam os interesses privados das elites econômicas e financeiras que tanto já usurparam os trabalhadores e o povo brasileiro. E os divisionistas, de que lado estão?
FUP