Finalmente, na última quarta (22/01) e após varias denúncias do Sindipetro Bahia, uma equipe de Auditores Fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego, um perito do Ministério Público do Trabalho e um pesquisador da Fundacentro fizeram inspeção nas unidades da RLAM - PGR e SAO da ETDI, U-7/7A/8 e U-32 - que contém benzeno com índice superior a 1% na corrente de seus produtos. Acompanharam a visita o vice-presidente da CIPA e o diretor do Sindipetro Bahia Deyvid Bacelar.
Fato negativo e preocupante: mais uma vez a inspeção identifica várias irregularidades com relação à exposição de trabalhadores ao benzeno em áreas industriais, apesar das inúmeras autuações com notificações e multas do MTE.
Segundo Deyvid Bacelar, a gerência continua a “fechar os olhos” diante das irregularidades existentes, que vão desde a falta de amostradores e bombas com selos herméticos ou duplos, drenagem para o chão em sistema aberto, até o não reconhecimento do benzeno como agente de risco químico no ASO e outros documentos oficiais da empresa, como o PPP. Deyvid ressalta que apenas na U-30-31 foram implementadas algumas melhorias, mesmo assim de forma bastante lenta, um absurdo considerando tratar-se de uma empresa do porte da Petrobrás.
Deyvid Bacelar e os trabalhadores da RLAM esperam que a partir de agora a gerência geral se conscientize e inicie o processo de mudança do insalubre meio ambiente e que mais essa inspeção dos técnicos não tenha sido em vão.
Sindipetro-BA