Ato marcou o dia nacional de luta contra o leilão do campo de Libra
Aos gritos de “Pula e sai do chão quem é contra o leilão” e “1,2,3,4,5mil, ou cancela o leilão ou paramos o Brasil” a Praça da Alfândega, no centro de Porto Alegre, foi cenário para uma grande manifestação do Sindipetro-RS, movimentos sociais e centrais sindicais. Na manhã dessa quinta-feira, 17 de outubro, centenas de pessoas, entre elas jovens estudantes, seguravam faixas, apitavam, batiam tambores e gritavam: “O Petróleo é Nosso!”
Esse foi o recado que os gaúchos mandaram ao governo. Em um dia nacional de luta contra o leilão do campo de Libra, que está previsto para acontecer na próxima segunda-feira (21), o povo manifestou a sua vontade e foi as ruas defender a maior riqueza da Nação e lutar para que os recursos do pré-sal sejam aplicados em saúde, educação, saneamento e desenvolvimento social.
O campo de Libra fornecerá até 15 bilhões de barris de petróleo. Ao permitir que as multinacionais se apropriem dessa riqueza, o governo coloca em risco a soberania e o desenvolvimento do Brasil. Essas multinacionais não investem no país, precarizam o trabalho com mão de obra terceirizada e não geram empregos no Brasil, como faz a Petrobrás. A lei 12351/10 permite que a Petrobrás possa ser contratada como única operadora das áreas do pré-sal. Na campanha eleitoral de 2010, Dilma Roussef afirmou que o pré-sal era o passaporte para o futuro do Brasil e que não iria entregar essas áreas para a exploração estrangeira.