Entre quarta e sexta, portanto 48h, bandidos mostraram força e ousadia. Na quarta (18), uma quadrilha atacou os trabalhadores na estação de petróleo Socorro (área de Candeias), fez reféns, arrancou até dentes de quem reagiu e botou o gerente da Petrobrás Diego pra correr no mato, sob ameaça de tiros; na sexta (20), a vítima foi o supervisor da terceirizada MAP, Paulo César Noronha, que recebeu um tiro no tórax ao reagir a um assalto de dois bandidos na estação de petróleo São Paulinho, área de São Francisco do Conde.
O trabalhador foi levado ao hospital e felizmente ele está fora de perigo.
Diretores do Sindipetro Bahia passavam no local na hora em que a polícia foi acionada e ainda chegou a perseguir os bandidos, que fugiram pelo matagal. Segundo o diretor sindical André Araújo, esse clima de insegurança nas áreas da Petrobrás é resultado da política de redução de custos da estatal, que desde o início do ano decidiu substituir a segurança patrimonial por vigilância terceirizada em número insuficiente e que não oferece tranquilidade aos trabalhadores.
O sindicato já recorreu à gerência da Unidade Operacional - UO -BA – exigindo providências, mas de nada adiantou, assim como ao secretário Maurício Barbosa e ao comando da Polícia Militar, que também nada fizeram. Enquanto isso, afirma André Araújo, os trabalhadores vivem à mercê da bandidagem e sob risco diário de morte.
Sindipetro BA