Nov 24, 2024
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Maioria dos brasileiros quer "mais regras para programação de TV", anuncia pesquisa de fundação ligada ao PT

Pelo menos metade dos brasileiros (52%) sabe que existem regras para definir o que passa na TV e a maioria (71%) é favorável que haja mais especificações para a programação veiculada. A afirmação é resultado do estudo "Democratização da Mídia", realizado pela Fundação Perseu Abramo. O levantamento, que entrevistou 2.400 pessoas entre 20 de abril e 6 de maio de 2013, teve como objetivo investigar as percepções da população sobre os meios de comunicação.
De acordo com o estudo, um em cada quatro entrevistados acredita que as regras atuais são suficientes (16%), outros 10% acreditam que deveria haver menos regras. Sobre a veiculação de publicidade, 66% acreditam que é necessário ter mais especificações, 23% concordam que as atuais são suficientes e 8% acham que poderia ter menos regras.

A pesquisa afirma que, sob a hipótese de que haja mais regras para a programação, 46% se manifestam favoráveis que essa regulamentação seja definida e fiscalizada. Os principais "desejos" dos entrevistados é a TV não veicular palavrões (66%), não expor gratuitamente o corpo da mulher (61%), não expor cadáveres (60%), cenas de crueldade com animais (58%), cenas de nudez e sexo (53%), cenas de violência e morte (52%) e de uso de drogas (51%). Entre 32% e 42% admitem tais conteúdos desde que com indicação de idade e controle de horários para sua exibição.

A maioria é favorável a que não seja exibido na TV “conteúdos de violência ou humilhação” contra a população negra (54%), contra gays e lésbicas (54%) e contra mulheres (53%). Admitem tais conteúdos “com regras”, respectivamente 40%, 40% e 41%.

O levantamento ainda mostra como é o consumo de mídias no Brasil, atuação dos meios de comunicação, direito de resposta, propriedade das empresas jornalísticas, e pluralidade e diversidade na TV.

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