O representante da Organização Pan-Americana da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS) no Brasil, Joaquín Molina, afirmou que “vê com entusiasmo” o Programa Mais Médicos, do governo federal.
Segundo nota, a OMS entende que as medidas guardam coerência com resoluções e recomendações da Organização sobre cobertura universal, fortalecimento da atenção básica e primária no setor equidade na atenção à saúde da população. O programa, continua a mensagem, também está direcionado a construir maior equidade nos benefícios que toda a população recebe do SUS.
O Programa Mais Médicos foi lançado pelo governo federal em julho e vem enfrentando fortes resistências dos médicos brasileiros - que se recusam a trabalhar em regiões afastadas, mas não querem que o governo traga profissionais de fora do país para suprir essa carência.
Dentre seus princípios, estão o investimento em infraestrutura, a convocação de médicos para atuar na atenção básica de periferias de grandes cidades e municípios do interior do país, ampliação de vagas nos cursos de medicina no país.
Para a OMS, levar médicos para comunidades afastadas e ampliar a matrícula de estudantes são corretas para curto e médio prazos, pois países que têm os mesmos problemas e preocupações do Brasil, estão colhendo resultados da implementação dessas medidas.
A OMS lembra que o Brasil apresenta média de médicos com relação à população menor que a média regional e a de países com sistemas de referência, tanto no continente americano como em outras regiões do mundo.
Rede Brasil Atual