Oct 18, 2024
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Rodoviários comemoram sucesso da greve geral

Porto Alegre foi a única capital brasileira que conseguiu parar 100% do transporte coletivo urbano durante todo o dia 11, Dia Nacional de Luta. A categoria comemora a importância que teve para o sucesso da greve geral.

De acordo com o rodoviário e diretor da CUT, Luiz Afonso Martins, a oposição do sindicato iniciou o trabalho de mobilização da categoria dias antes. Na véspera do Dia Nacional de Luta, 10, duas assembleias gerais extraordinárias foram realizadas, às 9h e às 19h, onde foi deliberada pela participação na greve.

“Diferente do autoritarismo da direção do sindicato, a oposição chamou a assembleia para definir sobre a participação no movimento”, salientou Afonso.

Nesta assembleia também foi aprovada a pauta de reivindicações que inclui itens como: o fim do Fator Previdenciário, a valorização das aposentadorias, a redução da jornada de trabalho para 36 horas, aprovação dos 30% de risco à vida e aposentadoria aos 25 anos de trabalho.

Para o rodoviário, diversos fatores contribuíram para que a categoria parasse: o arrocho salarial, a violência que os rodoviários vem sofrendo, as más condições de trabalho, somados ao descaso da direção do sindicato e a negligência da EPTC, que explora cada vez mais os trabalhadores.

“Há rodoviários que realizam jornadas de até 14 horas por dia, isso coloca em risco a vida de todos que utilizam o transporte público”, conta.

No Dia Nacional de Luta, os piquetes nas garagens dos ônibus urbanos em Porto Alegre começaram ainda na madrugada do dia 11. A avaliação do movimento é bastante positiva, tanto para a categoria como para o resultado das manifestações.

“Os rodoviários estão com a auto estima elevada. A categoria sabe da importância que tiveram colaborando com um movimento nacional, já que a paralisação do transporte coletivo foi fundamental para o sucesso da greve. No dia seguinte, todos trabalharam com um sorriso no rosto, devido ao sucesso da manifestação e com a certeza do dever cumprido”, relatou Afonso.

Metalúrgicos, vigilantes, bancários, telefônicos, professores, entre outras categorias e representantes de sindicatos apoiaram a paralisação dos rodoviários, indo para a frente das garagens.

CUT-RS

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