A diretoria da Petros esclareceu que foi informada no dia 10 de outubro pela Petrobrás sobre a possibilidade do INSS suspender a partir de fevereiro o convênio que tem com a empresa desde 1984 para concessão e pagamento de benefícios. Diante da gravidade dos impactos que a suspensão do convênio representará para a Fundação, a Petros encaminhou o assunto para conhecimento do Conselho Deliberativo, que se reuniu na quarta-feira, 31. O conselheiro eleito Paulo César Martin cobrou explicações sobre o fato ao presidente do Conselho, Diego Hernadez, que confirmou a intenção do INSS de suspender o convênio a partir de fevereiro. Paulo César comunicou o fato à diretoria da FUP, que imediatamente cobrou uma reunião urgente com a Petros para tratar do assunto.
Na reunião desta quinta-feira, 01, com a diretoria da Petros, a FUP explicitou suas preocupações com os impactos que o fim do convênio pode gerar para os petroleiros, no que diz respeito à AMS, aos empréstimos da Petros, à manutenção das datas de pagamento e adiantamento dos benefícios dos aposentados e pensionistas, ao repasse das mensalidades dos clubes, associações, sindicatos, entre outros reflexos. A Petros alertou que se de fato o convênio for extinto a entidade também terá sérios impactos administrativos e financeiros e se prontificou a fazer gestões políticas para manter o convênio do INSS.
A FUP levará esta questão à reunião da Comissão de Acompanhado do Acordo Coletivo, que será realizada com a Petrobrás na segunda-feira, 05. A FUP também agendará reuniões com o INSS e o Ministério da Previdência e Assistência Social para cobrar a manutenção do convênio entre a Petrobrás e o Instituto.