Durante a atividade, diversas lideranças sindicais cobraram a responsabilização da empresa pelas mortes e pediram atenção das autoridades nas questões relacionadas à segurança e a vida dos trabalhadores.
Segundo a categoria, a empresa negligencia a segurança, impõe que os trabalhadores mesmo acidentados continuem trabalhando sem emissão da CAT, com reiterados acidentes, quase semanais.
Caminhada
Durante a atividade, os manifestantes realizaram um pedágio e nos ônibus dos trabalhadores diretos e indiretos do Polo entregaram panfleto, denunciado a atitude da Masisa e cobrando a apuração dos fatos.
Depois das falas, os trabalhadores foram em caminhada até a Portaria da empresa, onde depositaram coroas de flores com os nomes dos cinco colegas mortos e fizeram um minuto de silencio. Nas faixas, denunciaram a irresponsabilidade, o descaso e a omissão da empresa e reiteraram sua solidariedade aos familiares e colegas das vítimas.
Os manifestantes também alertaram que está não será a única atividade e que acompanharão o desenrolar das investigações, cobrando a responsabilização da empresa.
A atividade foi organizada pelo Sindipolo, representando os petroquímicos e Sindiconstrupolo e Metalúrgicos de Canoas, representando os terceirizados do Polo e contou com a participação de categorias como metalúrgicos bancários, servidores do judiciário estadual, servidores do Ministério Público, sapateiros, químicos, entre outros. Também estiveram presentes a CUTRS e a CNQ (Confederação Nacional do Ramo Químico), além de vereadores e lideranças políticas da região metropolitana e representantes de movimentos sociais.