Apr 19, 2024

FUP e movimentos sociais protestam contra retomada dos leilões do petróleo, em frente à sede da ANP

FUP

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Nesta quarta-feira, 03 de outubro, data que a Petrobrás completa 59 anos de existência, cerca de 500 pessoas, entre petroleiros, integrantes da Via Campesina, do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), da Plataforma Operária e Camponesa de energia, das centrais sindicais, entre outros movimentos sociais, ocuparam a calçada da Agência Nacional de Petróleo (ANP), no Rio de Janeiro, em protesto contra a retomada das rodadas de licitação de blocos petrolíferos, anunciada pelo governo nas últimas semanas e, para pressionar a Petrobrás a apresentar uma nova proposta salarial à categoria.
O ato convocado pela FUP teve inicio às 7h, em frente à sede da ANP, mas foi violentamente reprimido pela Polícia Militar, que usou gás de pimenta para tentar impedir a manifestação e, fez com que as caravanas de trabalhadores que chegaram de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais, Norte Fluminense e Duque de Caxias, se concentrassem, então, do outro lado do prédio, em frente à Transpetro, na Av. Presidente Vargas, no centro do Rio.
Além da participação dos movimentos sociais, o ato teve a presença de todos os representantes dos sindicatos da FUP e do Sitramico-RJ, que marcaram presença no protesto que durou toda a manhã.
Apesar da repressão, os participantes permaneceram firmes na manifestação, parar mostrar ao governo que os petroleiros continuam organizados na luta contra a entrega dos recursos naturais do Brasil e, ressaltando mais uma vez, a importância do Projeto de Lei dos Movimentos Sociais (PLS 531/2009), que defende o restabelecimento do monopólio estatal através de uma Petrobrás 100% pública.
Durante o ato, Joceli Andrioli, da Coordenação Geral do MAB, destacou a importância da Plataforma Operária e Camponesa de Energia na luta pelo controle estatal e social dos recursos energéticos e afirmou que os leilões de petróleo devem ser uma preocupação de todos os brasileiros, pois isso significa a privatização de um recurso natural e extremamente estratégico para o país. “Esse é o momento dos trabalhadores estarem ainda mais organizados na defesa da soberania e também contra os ataques aos nossos direitos, enquanto trabalhadores do campo e da cidade", citando o exemplo das terceirizações que constantemente smata e precariza os trabalhadores do setor energético.“Mais do que nunca, temos que fortalecer a luta para garantir que os recursos energéticos estejam sob o controle do Estado para que possam ser utilizados a favor do povo brasileiro e dos trabalhadores e não do capital privado e das multinacionais, como querem os entreguistas”, ressaltou Joceli.
O coordenador geral da FUP, João Antonio de Moraes, afirmou que a manifestação de hoje ocorreu por melhores condições de trabalho, pelo acordo coletivo, mas principalmente, em defesa do Brasil. “Há exatos 59 anos, o presidente Getúlio Vargas, que dá nome a essa avenida onde estamos concentrados, após sete anos de luta, criou a Petrobrás e o monopólio estatal do petróleo. Ele não fez um favor, foi preciso muita luta dos nossos antepassados, que sabiam a importância estratégica do petróleo por uma nação. A defesa da soberania nacional e do monopólio estatal do petróleo é uma luta contínua, que só se resolve com o povo organizado. Não podemos nos iludir com o legislativo e o executivo”, enfatizou Moraes, ao fim do ato, que foi encerrado ao som do hino nacional, cantado por todos os manifestantes.FUP

Nesta quarta-feira, 03 de outubro, data que a Petrobrás completa 59 anos de existência, cerca de 500 pessoas, entre petroleiros, integrantes da Via Campesina, do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), da Plataforma Operária e Camponesa de energia, das centrais sindicais, entre outros movimentos sociais, ocuparam a calçada da Agência Nacional de Petróleo (ANP), no Rio de Janeiro, em protesto contra a retomada das rodadas de licitação de blocos petrolíferos, anunciada pelo governo nas últimas semanas e, para pressionar a Petrobrás a apresentar uma nova proposta salarial à categoria.

O ato convocado pela FUP teve inicio às 7h, em frente à sede da ANP, mas foi violentamente reprimido pela Polícia Militar, que usou gás de pimenta para tentar impedir a manifestação e, fez com que as caravanas de trabalhadores que chegaram de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais, Norte Fluminense e Duque de Caxias, se concentrassem, então, do outro lado do prédio, em frente à Transpetro, na Av. Presidente Vargas, no centro do Rio.

Além da participação dos movimentos sociais, o ato teve a presença de todos os representantes dos sindicatos da FUP e do Sitramico-RJ, que marcaram presença no protesto que durou toda a manhã.

Apesar da repressão, os participantes permaneceram firmes na manifestação, parar mostrar ao governo que os petroleiros continuam organizados na luta contra a entrega dos recursos naturais do Brasil e, ressaltando mais uma vez, a importância do Projeto de Lei dos Movimentos Sociais (PLS 531/2009), que defende o restabelecimento do monopólio estatal através de uma Petrobrás 100% pública.

Durante o ato, Joceli Andrioli, da Coordenação Geral do MAB, destacou a importância da Plataforma Operária e Camponesa de Energia na luta pelo controle estatal e social dos recursos energéticos e afirmou que os leilões de petróleo devem ser uma preocupação de todos os brasileiros, pois isso significa a privatização de um recurso natural e extremamente estratégico para o país. “Esse é o momento dos trabalhadores estarem ainda mais organizados na defesa da soberania e também contra os ataques aos nossos direitos, enquanto trabalhadores do campo e da cidade", citando o exemplo das terceirizações que constantemente smata e precariza os trabalhadores do setor energético.“Mais do que nunca, temos que fortalecer a luta para garantir que os recursos energéticos estejam sob o controle do Estado para que possam ser utilizados a favor do povo brasileiro e dos trabalhadores e não do capital privado e das multinacionais, como querem os entreguistas”, ressaltou Joceli.

O coordenador geral da FUP, João Antonio de Moraes, afirmou que a manifestação de hoje ocorreu por melhores condições de trabalho, pelo acordo coletivo, mas principalmente, em defesa do Brasil. “Há exatos 59 anos, o presidente Getúlio Vargas, que dá nome a essa avenida onde estamos concentrados, após sete anos de luta, criou a Petrobrás e o monopólio estatal do petróleo. Ele não fez um favor, foi preciso muita luta dos nossos antepassados, que sabiam a importância estratégica do petróleo por uma nação. A defesa da soberania nacional e do monopólio estatal do petróleo é uma luta contínua, que só se resolve com o povo organizado. Não podemos nos iludir com o legislativo e o executivo”, enfatizou Moraes, ao fim do ato, que foi encerrado ao som do hino nacional, cantado por todos os manifestantes.

 

 

 

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