Nov 23, 2024

Governo desmarca, mais uma vez, reunião para definir isenção de I.R. na PLR

 

CUT
O governo desmarcou, mais uma vez, a reunião que havia sido agendada para a próxima sexta-feira, dia 14, para discutir a proposta de isenção da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de Imposto de Renda.
O presidente da CUT, Vagner Freitas, critica demora do governo em formalizar o compromisso assumido durante as comemorações do Dia do Trabalhador de isentar do imposto PLRs de até R$ 6.000.
Vagner lembra que o compromisso com o movimento sindical foi assumido publicamente e o valor de seis mil reais até já havia sido absorvido pelo governo.
“O que era apenas uma questão de acerto de detalhes, se transformou em um impasse e nós não estamos sendo informados sequer sobre o que está impedindo o cumprimento da promessa feita pelo governo”, protesta o dirigente.
O fato é que, após o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-geral da Presidência da República, anunciar em nome da presidenta Dilma Rousseff, que o governo ia atender a reivindicação da CUT e das demais centrais sindicais, foi realizada apenas uma reunião com a equipe econômica que fez uma proposta menor – isentar apenas PLRs de até R$ 5.000 de imposto de renda. Como os sindicalistas não aceitaram a proposta, menor do que a que havia sido sugerida, todas as novas reuniões pré-agendadas nos últimos meses foram desmarcadas sem muitas explicações.
Para a CUT, é inadmíssivel o trabalhador ser tributado na PLR e os empresários e acionistas serem isentos de imposto de renda sobre a distribuição de lucros e dividendos desde 1995, devido a uma mudança implementada por FHC.
“A isenção que nós estamos defendendo favorece os trabalhadores e promove justiça social e tributária”, declarou Vagner, que complementou: FHC era um governo apoiado pelo empresariado e sempre defendeu seus aliados. Este governo, que é dos trabalhadores, precisa demonstrar que está do lado da base social que o sustenta.
Histórico
No mês de março, cerca de 20 mil metalúrgicos do ABC ocuparam a rodovia Anchieta e milhares de bancários retardaram a abertura das agências na capital paulista para reivindicar o fim da cobrança de Imposto de Renda na PLR.

CUT

O governo desmarcou, mais uma vez, a reunião que havia sido agendada para a próxima sexta-feira, dia 14, para discutir a proposta de isenção da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de Imposto de Renda.

O presidente da CUT, Vagner Freitas, critica demora do governo em formalizar o compromisso assumido durante as comemorações do Dia do Trabalhador de isentar do imposto PLRs de até R$ 6.000.

Vagner lembra que o compromisso com o movimento sindical foi assumido publicamente e o valor de seis mil reais até já havia sido absorvido pelo governo.

“O que era apenas uma questão de acerto de detalhes, se transformou em um impasse e nós não estamos sendo informados sequer sobre o que está impedindo o cumprimento da promessa feita pelo governo”, protesta o dirigente.

O fato é que, após o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-geral da Presidência da República, anunciar em nome da presidenta Dilma Rousseff, que o governo ia atender a reivindicação da CUT e das demais centrais sindicais, foi realizada apenas uma reunião com a equipe econômica que fez uma proposta menor – isentar apenas PLRs de até R$ 5.000 de imposto de renda. Como os sindicalistas não aceitaram a proposta, menor do que a que havia sido sugerida, todas as novas reuniões pré-agendadas nos últimos meses foram desmarcadas sem muitas explicações.

Para a CUT, é inadmíssivel o trabalhador ser tributado na PLR e os empresários e acionistas serem isentos de imposto de renda sobre a distribuição de lucros e dividendos desde 1995, devido a uma mudança implementada por FHC.

“A isenção que nós estamos defendendo favorece os trabalhadores e promove justiça social e tributária”, declarou Vagner, que complementou: FHC era um governo apoiado pelo empresariado e sempre defendeu seus aliados. Este governo, que é dos trabalhadores, precisa demonstrar que está do lado da base social que o sustenta.

Histórico

No mês de março, cerca de 20 mil metalúrgicos do ABC ocuparam a rodovia Anchieta e milhares de bancários retardaram a abertura das agências na capital paulista para reivindicar o fim da cobrança de Imposto de Renda na PLR.

 

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