Passados quase dois meses e cinco reuniões, a ECT manteve a proposta irrisória de 3% de reajuste salarial e para todos os outros benefícios, sustentando a postura inflexível no processo negocial. “Até o momento, os Correios não demonstraram interesse em negociar e não apresentaram uma contraposta que contemple todos os anseios da categoria”, informou José Rivaldo da Silva, secretário de Administração e Finanças da Fentect.
Os trabalhadores aguardarão uma contrapoposta até o dia 10 de setembro que, se apresentada, deverá ser avaliada pela categoria em assembleias por todo o Brasil. O dirigente alerta que caso a postura intrasigente da direção dos Correios seja mantida uma greve nacional será deflagrada a partir do dia 11 de setembro.
“Estamos lutando pela manutenção dos Correios público e de qualidade, que só será possível com melhores salários e condições de trabalho. Devemos intensificar a mobilização para que a ECT negocie de verdade o Acordo Coletivo, respeitando as reivindicações da categoria”, declarou Rivaldo.