O TO Francislau, ao drenar o tanque, foi surpreendido com a explosão e jogado a uma grande distância pela massa de ar; o acidente causou ferimentos leves. Gilson Sampaio e Roque Sotero tomaram conhecimento por volta das 20h, quando retornavam do campo de Riacho da Barra, em visita ao local onde houve o derramamento de óleo bruto. Eles estavam nas mediações do Polo de Camaçari, retornando para a Estação Almeida, chegando por volta das 21h de quarta (1º).
A direção do Sindipetro Bahia tem denunciado o descaso com a segurança em todas as áreas da Petrobras e cobrado providências da direção, mas a omissão e falta de fiscalização continuam. Não se tem confirmação, mas chegaria nesta quinta (2) a Salvador o coordenador da CPT (Construção de Poços Terrestres), Mário Sérgio, para avaliação das denúncias e visita aos locais.
Enquanto os trabalhadores sofrem e muitos até perdem a vida, acidentes como o ocorrido recentemente na RLAM (vazamento de benzeno na parada de manutenção da U-30\31), morte do operador Nalzir na sonda SC-105, linha desativada sem identificação, destamponada, que ao ser feito a operação de bombeamento do óleo do poço sob intervenção da SPT-27, para a Estação Riacho da Barra, vasou óleo para o meio ambiente e agora a explosão na Estação do Almeida permanecem assustando o mundo do trabalho, as famílias e a sociedade.