Nov 29, 2024

Em defesa dos direitos e do emprego, CUT ocupará Central do Brasil dia 28 de janeiro

A Central Única dos Trabalhadores , a Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central e CSB farão manifestações unificadas em todas as capitais do país, no próximo dia 28 de janeiro, Dia Nacional de Lutas por emprego e direitos. No Rio de Janeiro, as centrais estão convocando seus militantes e dirigentes para uma grande concentração na Central do Brasil, no dia 28, a partir das 14h.

As centrais protestam contra o ajuste fiscal promovido pelo governo federal, que penaliza dos trabalhadores. Em vez de taxar as grandes fortunas, por exemplo, para acertar suas contas, o governo resolveu editar, sem qualquer consulta às representações dos trabalhadores, as Medidas Provisórias 664 e 665.

Essas MPs atacam e reduzem direitos referentes ao seguro-desemprego, abono salarial (PIS-Pasep), seguro-defeso, auxílio-reclusão, pensões, auxílio-doença e ainda estabelece a terceirização da perícia médica para o âmbito das empresas privadas.

Vale lembrar que o governo federal havia se comprometido a dialogar previamente com as centrais, eventuais medidas que afetassem a classe trabalhadora, o que, decididamente, não ocorreu em relação às MPs, editadas unilateralmente. O conteúdo dessas medidas também está na contramão do compromisso com manutenção dos direitos trabalhistas.

As centrais veem também com preocupação as demissões ocorridas recentemente na Volkswagen e na Mercedes Benz, no ABC paulista. Embora as 800 demissões da Volks tenham sido revertidas pela vitoriosa greve dos trabalhadores , é inaceitável que as montadoras, empresas multinacionais que recebem enormes benefícios fiscais do governo, ao primeiro sinal de dificuldade, demitam em massa.

O movimento sindical cobra ainda uma solução imediata para a situação dos trabalhadores e trabalhadoras das empreiteiras terceirizadas contratadas pela Petrobras. A corrupção e os desvios dos recursos da empresa devem ser apurados com rigor e os criminosos julgados e punidos de forma exemplar.

Mas não se pode aceitar que isso seja usado para enfraquecer a Petrobras, patrimônio do povo brasileiro. É fundamental o prosseguimento da exploração do petróleo através do regime de partilha, bem como a política industrial da estatal que privilegia o conteúdo nacional e a exploração do pré-sal. No entanto, as centrais não aceitam que os trabalhadores da cadeia produtiva da empresa sejam prejudicados em seus direitos ou percam seus empregos em razão dessa crise.

Todos à luta dia 28 de janeiro.

Fonte: CUT

Petros define cronograma de implementação dos níveis dos aposentados e pensionistas

Depois de garantir no dia 16 de dezembro a aprovação no Conselho Deliberativo da Petros do acordo de pagamento dos níveis de 2004, 2005 e 2006 para os aposentados e pensionistas, a FUP se reuniu nesta quinta-feira, 22, com a diretoria da fundação para definir o calendário de implementação desta conquista histórica.

Na reunião, após o debate e a apresentação de várias propostas pelos dirigentes e assessores jurídicos da FUP e dos sindicatos, foi definido o cronograma de todas as etapas do processo relativo à revisão e pagamento dos níveis, bem como, a apresentação da metodologia de cálculo a ser utilizada.

Fique ligado! Na próxima semana, todas as informações necessárias de como será a metodologia de cálculo e o cronograma para o pagamento dos níveis estarão disponibilizadas na página eletrônica da FUP.

Entenda o caso

A extensão para os aposentados e pensionistas dos níveis recebidos pelos trabalhadores da ativa nos ACTs de 2004, 2005 e 2006 foi uma das principais conquistas da campanha reivindicatória de 2013. No entanto, a Petrobrás e a Petros não cumpriram totalmente o que foi acordado, levando a FUP e seus sindicatos a liderarem uma série de mobilizações ao longo do ano passado.

A campanha salarial de 2014 foi aberta com um grande ato no dia 2 de setembro, em frente à sede da Petros, no Rio de Janeiro. A pressão surtiu efeito e a Petrobrás estendeu o acordo para mais de 34 mil assistidos do Plano Petros. O Conselho Deliberativo da Petros, por sua vez, criou uma série de obstáculos para aprovação do acordo, que tiveram que ser derrubados na luta pela categoria. Caravanas de aposentados e pensionistas tomaram a sede da fundação em três grandes mobilizações organizadas pela FUP e seus sindicatos, nos dias 28 de novembro, 10 e 16 de dezembro, quando, finalmente, o Conselho Deliberativo aprovou o pagamento dos níveis. 

FUP

 

PLR 2014: Diante dos entraves para adiantamento da PLR, FUP cobra pagamento em janeiro do décimo terceiro

Desde a primeira quinzena de dezembro, a FUP vem cobrando da Petrobrás informações sobre o adiantamento da PLR 2014. Nesta sexta-feira, 09, a empresa, finalmente, se reuniu com as lideranças sindicais e informou que somente após a publicação do balanço financeiro do terceiro trimestre poderá se posicionar sobre o pagamento da PLR. No entanto, segundo a Gerência de RH, ainda não há qualquer informação mais clara da Contabilidade sobre o fechamento do balanço, nem sobre resultados que serão apresentados e seus respectivos impactos no lucro.

Diante deste impasse, a FUP propôs, que a Petrobrás adiante para janeiro o pagamento da primeira parcela do 13º salário, que normalmente é feito em fevereiro. O RH responderá após levar o pleito à diretoria da Petrobrás, que reúne-se, na segunda-feira, 12.

O acordo de regramento pactuado pela FUP com a Petrobrás, em março de 2014, após quase 15 anos de luta, prevê que a empresa efetue o adiantamento da PLR utilizando a mesma metodologia utilizada nos últimos anos, que tem como princípio a comparação entre os resultados dos três primeiros trimestres do ano base e do mesmo período do ano anterior.

Mas, em função das investigações da Operação Lava Jato, a Petrobrás foi obrigada a adiar três vezes a divulgação do balanço do terceiro trimestre, que está sendo revisado pela empresa que faz a auditoria das contas. A companhia já informou que, mesmo sem a conclusão da revisão, deverá anunciar ao mercado os resultados até o dia 30, último dia útil de janeiro, atendendo, assim, ao prazo estabelecido nos seus contratos financeiros. 

 Fonte: FUP

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