Nov 29, 2024

Mais duas mortes são confirmadas!

A triste notícia, nesta manhã de quinta-feira (12), é de que estão confirmadas mais DUAS MORTES de companheiros no acidente com o navio-plataforma São Mateus. As informações atualizadas, no momento, são de cinco mortes, quatro desaparecidos e 10 feridos.
Os diretores do Sindipetro-ES estão reunidos agora com o coordenador da Federação Única dos Petroleiros (FUP), José Maria Rangel, que está acompanhando os desdobramentos da tragédia. Eles estão do Edifício Vitória, da Petrobrás, e aguardam para participar do Comitê de Crise instaurado pela estatal.

O Sindipetro-ES e a FUP estão cobrando da Gerência Regional de Segurança, Meio Ambiente e Saúde da Petrobrás (SMS) a participação efetiva dos representantes dos trabalhadores nos trabalhos de investigação sobre as causas do acidente.

O acidente aconteceu na tarde de ontem e foi causado por um vazamento de gás na sala de máquinas da casa de bombas da plataforma, que é operada pela BW Offshore, empresa de origem norueguesa, que presta serviços à Petrobrás. Segundo informações do Sindipetro ES, a unidade tinha 72 duas pessoas a bordo na hora da explosão. Dez trabalhadores ficaram feridos e foram encaminhados a um hospital da Serra, cidade situada na região metropolitana de Vitória.

Fonte: Sindipetro/ES

Expediente no Carnaval 2015

Nos dias 16, 17 e 18 de fevereiro, durante o Feriado de Carnaval, não haverá expediente na Sede do Sindipetro-RS e nas Delegacias Sindicais de Canoas e Litoral Norte. O retorno das atividades será na quinta-feira, dia 19 de fevereiro, no horário normal (8h30 às 12h e das 13h30 às 18h). 

O Sindipetro-RS deseja a todos os companheiros e companheiras um ótimo feriado, excelentes festas àqueles que irão festejar e um bom trabalho a todos que manterão suas atividades.  

 

Acidente reflete deficiências de fiscalização, diz FUP

Rio - O coordenador da Federação Única dos Petroleiros (FUP), José Maria Rangel, diz que tudo indica que o acidente com o navio-plataforma FPSO Cidade de São Mateus, no Espírito Santo, nesta quarta-feira, 11, será de grandes proporções.

De acordo com Rangel, o episódio reflete as deficiências da fiscalização dessas unidades de produção de petróleo pelos órgãos governamentais: a Agência Nacional do Petróleo (ANP), o Ministério do Trabalho e a Marinha.

"A atividade de exploração de petróleo cresceu de forma muito rápida no país e esses órgãos não se prepararam para isso. Não há auditores suficientes para acompanhar essas plataformas", diz Rangel.

No caso de uma plataforma operada por um terceiro, nesse caso a empresa BW Offshore, a Petrobras tem a obrigação de ter um fiscal da área de saúde e segurança no local, mas em geral a tripulação costuma ser em sua maior parte terceirizada, explica Rangel.

O Sindicato dos Petroleiros do Espírito Santo (Sindipetro-ES) condena essa prática, por considerar que ela precariza o trabalho e aumenta os riscos de acidentes.

Segundo o coordenador da FUP, a plataforma Cidade de São Mateus foi construída em 1988 e começou a operar para a Petrobras neste local em 2009.

O último grande acidente em plataformas da Petrobras ocorreu em março de 2001, quando duas explosões na plataforma P-36 deixaram 11 mortos.

A FUP defende que as operadoras de petróleo rateiem os custos de criação de um sistema de busca e salvamento, não deixando esse aparelhamento a cargo apenas do setor público.

Tópicos: Acidentes de trabalho, Fiscalização, Petrobras, Empresas, Capitalização da Petrobras, Estatais brasileiras, Petróleo, gás e combustíveis, Empresas brasileiras, Empresas estatais, Empresas abertas, Indústria do petróleo, Energia, Petróleo

Fonte: Exame.com

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