Nov 29, 2024

Globo e jornalistas que amam o PIG articulam golpe contra Sindicato do Rio

A atual diretoria do Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro foi eleita recentemente com uma pauta mais à esquerda e entendendo a profissão como um espaço não só daqueles que exercem a atividade nas grandes empresas. Como boa parte dos jornalistas, infelizmente, liga a mínimo para o seu sindicato, isso não parecia ser um problema para eles. Até que rolou junho de 2013 e a atuação da imprensa por um lado foi coibida pela polícia e por outro questionada pelos ativistas.

O Sindicato teve uma atuação bastante razoável e não entrou nem no jogo de que imprensa são apenas os veículos tradicionais e nem tampouco na lógica de criminalizar a ação dos manifestantes ou tratá-los apenas como vítimas. Mas ao mesmo tempo chamou uma entrevista coletiva com eles logo depois que os que estava presos, em Bangu, foram libertados.

Houve uma forte discussão entre alguns jornalistas, os manifestantes e parte dos presentes. Um debate que quase descambou para o quebra pau. E, diga-se de passagem, muito em decorrência do fundamentalismo de gente de cá e de lá.

Mas todas as pessoas com quem conversei também garantem que a presidenta do Sindicato e os diretores presentes buscaram intervir no sentido de não deixar a situação sair do controle.

Mas isso não foi o suficiente. Porque nas organizações Globo, provavelmente a pessoa que atende pelo nome de uma marca de cigarros, decidiu que era hora de dar o golpe. E construiu uma narrativa onde “os profissionais de imprensa foram xingados e ameaçados”. E onde essa ação teve ¨o apoio da diretoria do Sindicato”.

E de repente surge um grupo de jornalistas indignados elaborando um abaixo assinado defendendo a renúncia da atual diretoria. E ameaçando um impeachment, que pode ser realizado numa plenária chamada para amanhã.

O fato é que o mandato da atual diretoria do Sindicato está com seu mandato ameaçado e conta com o apoio de uma parte da Associação Brasileira de Imprensa, a ABI, que também vive uma guerra jurídica que também interessa as organizações Globo.

Quando a Globo começa a se meter até em eleição e golpes em direções sindicais é que a coisa realmente está feia. E a coisa está feia. Principalmente no Rio de Janeiro, onde a Globo acha que tem o direito de mandar em tudo.

Revista Fórum

“SINDICATOS TÊM QUE SER AGENTES DE POLITIZAÇÃO”, diz Pochmann

Durante a 14ª Plenária Nacional da CUT, que aconteceu semana passada em SP, o professor Marcio Pochmann alertou para a necessidade de que os movimentos sociais se conscientizem para a importâncias das políticas públicas implementadas nas ultimas décadas. Para o estudioso do mundo do trabalho, a ascensão econômica de 37 milhões de brasileiros da pobreza para a classe média nos últimos 10 anos precisa ainda se traduzir numa conscientização dos brasileiros beneficiados por essa transformação social, o que, segundo ele, não tem acontecido.

“O desafio para o movimento sindical é justamente cumprir o papel de agente de politização para construir uma maioria afinada com as reformas que o país obrigatoriamente terá de fazer. Entre essas, a sindical”, alertou.

Para Pochmann, a fórmula para isso passa pelo tripé investimento em formação para qualificar os quadros sindicais; escolha de dirigentes de acordo com sua capacidade de gestão; e na comunicação com a base.

A falta deste tripé reflete uma realidade problemática. Mais de 22 milhões de pessoas tiveram acesso ao emprego formal. Porém, de cada 10 trabalhadores, apenas dois são sindicalizados. E 40% diz não aderir aos sindicatos porque, apesar de reconhecer a importância dessas organizações, não sabe quem defende a categoria porque não está presente no local de trabalho.

 

 

Leia essas e outras notícias no Papo Direto dessa semana.

Produção de Petróleo avança e Petrobrás cresce

Cresce 6,9% a produção brasileira de petróleo em junho sobre maio; somente no pré-sal, alta foi de 6,2%, chegando ao recorde de 583,2 mil barris extraídos por dia; reserva brasileira gerou, ainda, 16,7 milhões de metros cúbicos de gás natural/dia; 90,4% da produção total de óleo e gás foi proveniente de campos operados pela Petrobras; é o que diz informe da Agência Nacional de Petróleo, divulgado nesta quinta-feira 7; como diz a presidente Graça Foster: "Você não aumenta a produção de petróleo com um telefonema"; na bolsa de valores, mercado espera Ibope para premiar ou punir companhia; fundamentos cada vez mais sólidos; íntegra do relatório da ANP

 

Marco Damiani, 247 – Confirmando o momento positivo da administração da Petrobras, em tudo diferente do que esbraveja a grita desinformada, a Agência Nacional de Petróleo divulgou na manhã desta quinta-feira 7 relatório oficial sobre a produção de petróleo no País.

Objetivo, sem adjetivações e repleto de números, atesta o acerto de decisões estratégicas tomadas entre o governo da presidente Dilma Rousseff e a gestão da presidente Graça Foster na estatal. A maior delas, preservar o pré-sal sob domínio do País, promover o regime de compartilhamento de exploração e investir pesadamente em prospecção. Os resultados, como o petróleo que sai da terra nos filmes, não param de jorrar.

A Petrobras foi responsável, em junho, por mais de 90% da produção nacional que, por sua vez, cresceu 6,9% sobre o mês de maio. Apenas no pré-sal, o aumento na produção foi de 6,2%. No final de junho, Dilma e Graça comemoraram, em cerimônia na sede da companhia, no Rio de Janeiro, o recorde de extração de 500 mil barris de petróleo por dia no pré-sal. Agora, esse volume já é de 583,2 mil barris/dia. Ontem, 247 tratou esse assunto, ao noticiar que a estatal voltou a ocupar o lugar de maior empresa da América Latina, com um valor de mercado estimado em US$ 108,5 bilhões pela consutoria Economatica.

O mercado de ações, que ontem premiou a Petrobras com uma alta de 3,6%, em razão, basicamente, de uma declaração do ministro da Fazenda, Guido Mantega, sobre a possibilidade de um reajuste nos combustíveis este ano, hoje segue de outra maneira. Os papéis começaram o dia em alta, mas perderam fôlego à espera do tal Ibope. Para os especuladores, é mais importante fazer as ações subirem ou descerem mediante vontade política, mas deve chegar o momento de o mercado reconhecer os resultados concretos da gestão atual. A Petrobras, afinal, é a única petrolífera do mundo que aumentou a sua produção nos últimos seis anos.

O relatório fala de per si:

Produção de petróleo aumenta 6,9% e a de gás natural 8,2% em junho

A produção total de petróleo e gás natural no Brasil no mês de junho atingiu 2,79 milhões de barris de óleo equivalente (BOE) por dia, sendo 2,246 milhões de barris diários de petróleo e 86,6 milhões de metros cúbicos de gás natural. O volume é superior ao do mês anterior, quando a produção de petróleo e gás natural totalizou 2,721 milhões de barris de óleo equivalente por dia. A produção de petróleo também superou o recorde anterior de 2,231 milhões de barris por dia, alcançado em janeiro de 2012. Houve aumento de 2,6% na produção de petróleo em relação a maio de 2014 e de 6,9% na comparação com junho de 2013. A produção de gás natural superou em 2,4% a do mês anterior, de 84,5 milhões de metros cúbicos por dia, e em 8,2% a de junho de 2013. As informações são do Boletim da Produção da ANP, disponível em http://www.anp.gov.br/?pg=71248.

Pré-sal

A produção no pré-sal aumentou 6,2% em relação ao mês anterior, totalizando 583,2 mil barris de óleo equivalente por dia, sendo 478 mil barris diários de petróleo e 16,7 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia. A produção teve origem em 33 poços, localizados nos campos de Baleia Azul, Baleia Franca, Barracuda, Caratinga, Búzios, Linguado, Lula, Marlim Leste, Pampo, Sapinhoá, Trilha e na área de Iara. Os poços do "pré-sal" são aqueles cuja produção é realizada no horizonte geológico denominado pré-sal, em campos localizados na área definida no inciso IV do caput do art. 2º da Lei nº 12.351, de 2010.

Queima de gás

O aproveitamento do gás natural no mês foi de 95,1%. A queima de gás natural em junho foi cerca de 4,3 milhões de metros cúbicos por dia, uma redução de aproximadamente 9,9% em relação ao mês anterior e aumento de 14,7% em relação a junho de 2013.

Campos produtores

Em torno de 90,4% da produção de petróleo e gás natural foram provenientes de campos operados pela Petrobras. Aproximadamente 92,4% da produção de petróleo e 73,5% da produção de gás natural do Brasil foram extraídos de campos marítimos. O campo de Roncador, na bacia de Campos, foi o de maior produção de petróleo, com média de 256,2 mil barris por dia. O maior produtor de gás natural foi o campo de Mexilhão, na bacia de Santos, com média diária de 6,6 milhões de metros cúbicos.

A plataforma P-52, localizada no campo de Roncador, produziu, através de 14 poços a ela interligados, cerca de 134 mil barris de óleo equivalente por dia e foi a unidade com maior produção. Os campos cujos contratos são de acumulações marginais produziram um total de 108,8 barris diários de petróleo e 2,3 mil metros cúbicos de gás natural por dia. Dentre esses campos, Bom Lugar, operado pela Alvopetro, foi o maior produtor de petróleo e gás natural, com 40,1 barris de óleo equivalente por dia.

A produção procedente das bacias maduras terrestres (campos/testes de longa duração das bacias do Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) foi de 171,4 Mboe/d, sendo 141,4 Mbbl/d de petróleo e 4,8 MMm³/d de gás natural. Desse total, 4,1 Mboe/d foram produzidos por concessões não operadas pela Petrobras, sendo 332 boe/d no Estado de Alagoas, 2,.025 boe/d na Bahia, 33 boe/d no Espírito Santo, 1.424 boe/d no Rio Grande do Norte e 262 boe/d em Sergipe.

Outras informações

Em junho, 303 concessões, operadas por 24 empresas, foram responsáveis pela produção nacional. Destas, 82 são concessões marítimas e 221 terrestres. Vale ressaltar que, do total das concessões produtoras, duas encontram-se em atividade exploratória e produzindo através de Teste de Longa Duração (TLD), e outras sete são relativas a contratos de áreas contendo acumulações marginais.

O grau API médio do petróleo produzido no mês foi de aproximadamente 24,5°, sendo que 10 % da produção é considerada óleo leve (>=31°API), 59% é óleo médio (>=22°API e

A produção de petróleo e gás natural no Brasil foi oriunda de 9.060 poços, sendo 799 marítimos e 8.261 terrestres. O campo com o maior número de poços produtores foi Canto do Amaro, bacia Potiguar, com 1.115 poços. Marlim, localizado na bacia de Campos, foi o campo marítimo com maior número de poços produtores, 60 no total.

Brasil 247 e ANP

 

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