Nov 23, 2024

Petroleiros presentes na audiência pública em Defesa da Previdência

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As propostas apresentadas pelo governo interino de Michel Temer (PMDB) para reformar o sistema de previdência social, aprofundar o processo de terceirização no país, flexibilizar direitos trabalhistas, incluindo a própria Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), e cortar recursos da Justiça do Trabalho, conseguiram um feito inédito: unificar sete centrais sindicais na luta contra essa agenda.

Promovida pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado Federal, presidida pelo senador Paulo Paim (PT-RS), a audiência pública realizada na tarde fria desta segunda-feira (20), na Casa do Gaúcho, no Parque da Harmonia, em Porto Alegre, evidenciou essa unidade que promete se transformar em mobilização e ações comuns em defesa de direitos sociais e trabalhistas e contra as propostas que integram a “Ponte para o Futuro”, documento elaborado pelo PMDB que contém as diretrizes gerais do que seria um governo Temer.

O encontro, que contou com mais de 1,2 mil trabalhadores e aposentados e reuniu representantes de seis centrais: Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Intersindical, CSP Conlutas (Central Sindical e Popular), Nova Central Sindical e União Geral dos Trabalhadores (UGT), que ficou quase lotada para o encontro que debateu algumas das principais ameaças que pairam hoje sobre direitos sociais e trabalhistas. A Força Sindical participou da organização do evento, mas não compareceu.

Madeira

Paim destacou a iniciativa do presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo, que contatou as centrais para organizar o evento. “Precisamos de unidade e mobilização para enfrentar o desmonte e defender os direitos sociais e trabalhistas ameaçados pelos golpistas”, afirmou.

O senador apontou as três principais ameaças: as mudanças na idade para aposentadoria – especialmente para as mulheres, que passariam a se aposentar com 65 anos -, a desvinculação entre o salário mínimo e o reajuste da aposentadoria do regime geral, e a proposta do prevalência do negociado sobre o legislado.

Fonte: Com CUT-RS


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