Engana-se que acha que as alterações na previdência não lhe atingirão. Elas atingirão a todos: os já aposentados, os que estão na ativa e já estão contribuindo e os que ainda vão entrar no mercado de trabalho, tanto do setor público como privado. As mudanças que estão sendo gestadas pelo governo golpista do Temer, são um duro ataque aos trabalhadores.
Não por nada, um grupo de sindicalistas e representantes dos movimentos sociais que integram a Frente Gaúcha em Defesa da Previdência, ocupou, na semana passada, a sede do INSS em Porto Alegre, com objetivo de chamar a atenção para a gravidade da situação, se posicionar contra a reforma previdenciária pela recriação do Ministério da Previdência Social, extinto durante a última reforma ministerial.
Entre as mudanças que estão sendo propostas estão aumentar a idade ou o tempo de contribuição, aumentar o tempo de contribuição das mulheres para o mesmo dos homens, desvinculação das aposentadorias do salário mínimo, aumento do prazo para ter direito ao auxílio-doença, aumento da idade para aposentadoria da trabalhadora rural de imediato para 56 anos e a do trabalhador para 61 anos, redução das aposentadorias das pessoas com deficiência que nunca trabalharam de um para meio salário mínimo, entre outras.