Mar 29, 2024

Fruto da negociação, Plano Petros - 2 é superavitário

Uma das principais conquistas do Acordo de Obrigações Recíprocas é o Plano Petros-2, que garantiu um novo modelo de previdência complementar para as novas gerações de petroleiros, que entraram no Sistema Petrobrás após o PP-1 ter sido fechado, em 2002. O plano está completando dez anos de vida, com um patrimônio de mais de R$ 15 bilhões e cerca de 50 mil participantes.

Ao contrário do que aconteceu com o Plano Petros-1, o PP-2 foi amplamente discutido com as representações sindicais, que garantiram um plano essencialmente previdenciário e seguro, sem os problemas estruturais do anterior. Hoje, o PP-2, além de superavitário, já é o maior plano do país na modalidade de Contribuição Variável.

Luta histórica

Desde que o Plano Petros-1 foi fechado unilateralmente pela Petrobrás em 2002, a FUP sempre esteve na vanguarda da luta para resolver a situação dos milhares de trabalhadores da empresa que ficaram sem previdência complementar. A implantação do Plano Petros 2, em julho de 2007, consolidou essa luta, assegurando à categoria um plano com benefício mínimo, benefícios de risco (em casos de reclusão, doença, invalidez ou morte) e benefícios programados (aposentadoria normal e pensão após a morte para o cônjuge ou dependente), todos com renda vitalícia.

Além disso, a FUP garantiu que a Petrobrás assumisse integralmente o serviço passado para os trabalhadores admitidos após 09 de agosto de 2002 e que aderiram ao plano até 29 de agosto de 2007. Essa conquista garantiu que para cada R$ 1,00 investido pelo trabalhador no plano, a patrocinadora aportasse R$ 3,00 pelo mesmo período em que esse petroleiro permaneceu na empresa sem previdência complementar.

Todas as garantias previdenciárias do Plano Petros 2 foram conquistadas pela FUP ao longo do processo de negociação com a Petrobrás e a Petros, após exaustivos debates nos fóruns da categoria. Nossa unidade e organização sindical foram fundamentais na consolidação dessa importante vitória, pois soubemos aliar mobilização e competência técnica para arrancar na mesa de negociação os avanços que resultaram na construção de um dos melhores planos de previdência complementar do país.

Fonte: FUP

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