Mar 28, 2024

Em Porto Alegre, polícia de Sartori barra marcha do Grito dos Excluídos

 

Movimentos foram impedidos de realizar marcha que estava programada na capital Gaúcha frente ao forte aparato de segurança. No Rio de Janeiro e em Belo Horizonte, caminhadas foram pacíficas.

O governo do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (PMDB), proibiu a marcha após o ato do Grito dos Excluídos, em Porto Alegre, capital do estado. A caminhada ocorreria depois do desfile militar, partindo da Rótula das Cuias, no Parque da Harmonia, até a Av. Ipiranga.

Dezenas de policiais, incluindo o batalhão de choque da Brigada Militar, se posicionaram nos arredores dos manifestantes, que nem sequer ocupavam todo o espaço no entorno da Rótula das Cuias. Também se fez presente o veículo blindado conhecido como “caveirão”, usualmente destinado a áreas conflagradas pelo tráfico de drogas.
Mesmo cercados e impedidos de marchar, centenas de pessoas fizeram um ato de protesto no local da concentração, denunciando o golpe e o autoritarismo do governador Sartori, e reforçando a resistência e a luta em defesa dos direitos e contra os ataques dos governos Temer, Sartori e Nelson Marchezan Júnior, prefeito de Porto Alegre. O presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo, protestou contra o forte aparato de segurança. “Vivemos o pior momento já visto de ataques aos direitos, o pior momento de repressão aos movimentos sociais. Hoje estamos presos, sem poder fazer a nossa caminhada”, disparou.
“A gente sempre fez uma caminhada pacífica, mas isso é consequência do golpe, da criminalização dos movimentos sociais. Mas vamos continuar de forma pacífica”, complementou a representante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST-RS), Aida Teixeira.


O senador Paulo Paim (PT-RS) participou do ato em Porto Alegre. Ele é um dos principais críticos da reforma trabalhista no Congresso Nacional e salientou que os efeitos das mudanças na legislação serão sentidos principalmente a partir do ano que vem, porque “são tantas maldades” que nem os empresários conseguiram dominar todas as mudanças para colocá-las em prática, assim que as novas leis entrarem em vigor.

Fonte: Humanitas

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